terça-feira, 27 de junho de 2017

Mulher que inventou ter sofrido tentativa de estupro é indiciada por denunciação caluniosa



 A Polícia Civil de Maravilha elucidou o caso em que uma mulher, 24 anos, denunciou que tinha sido vítima de tentativa de estupro, na noite de dois de maio. A comunicação do crime causou preocupação na população, pois teria ocorrido em área central do município.
 No dia do suposto crime, a mulher relatou que um homem, o qual se identificou como policial de Chapecó, teria solicitado que ela fosse até um posto da cidade para se encontrarem. Ela teria ido ao encontro e, após entrar no carro do homem, circularam por diversos lugares em Maravilha, quando teria sido coagida a manter relações sexuais, momento em que sacou um revólver calibre 38 e apontou para o agressor. Ela disse aos policiais também que o homem teria arrancado à arma de suas mãos, mas ele conseguiu fugir.
 O Setor de Investigação Criminal analisou câmeras de monitoramento, identificando a placa do veículo e, após diversas buscas conseguiu encontrar o homem em Chapecó.
 Durante interrogatório, o suspeito apresentou o revólver e afirmou que, na realidade, teria marcado um encontro sexual com a mulher. Na versão dele, no momento em que estavam dentro do veículo, a mulher teria tirado o revólver da bolsa e passado a ameaçá-lo e de fato ele teria tirado a arma da mão dela.
 A versão apresentada pelo homem foi confirmada por conversas de WhatsApp marcando o encontro, inclusive com fotos enviadas pela suposta vítima.
 A mulher negou ter enviado as mensagens e as fotos, contudo após busca e apreensão em sua residência foi encontrado o “chip” de celular utilizado na conversação, bem as fotos enviadas ao homem estavam no seu computador.
 Durante a investigação ficou comprovado que a mulher na verdade marcou um encontro de cunho sexual e estarem juntos a mulher passou a ameaça-lo. Como o homem conseguiu pegar o revolver, ela registrou o boletim de ocorrência, alegando que teria sofrido tentativa de estupro.
 A mulher foi indiciada pelos crimes de denunciação caluniosa devido a mentira e porte irregular de arma de fogo, cujas penas podem chegar até 12 anos de reclusão.

Peperi