Foto:
Cristiano Estrela / Facebook
Acostumada a ouvir o grito da torcida nas últimas vitórias do Verdão do Oeste, a Arena Condá, no centro de Chapecó, se tornou palco de lamento. As orações, o choro e os abraços de
solidariedade tomaram as arquibancadas do estádio nesta terça-feira,
enquanto a cidade tentava assimilar as perdas com a tragédia do voo que
transportava time, dirigentes e a imprensa para a partida em Medellín. Mais do que ídolos do esporte, todos choravam o luto de familiares, amigos, colegas. eram algumas dessas pessoas.
Em
meio a um vai e vem de milhares de moradores e torcedores, Cristiano,
Ricardo, Luiz, Claudinei, Julia, Gabriela e Eduarda passaram o dia no
campo e nas arquibancadas do estádio reunidos em solidariedade aos que
estavam no avião que transportava a equipe da Chapecoense rumo à Colômbia, onde deveria acontecer o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.
Em
meio a comoção e consternação pela tragédia, Ricardo da Silva, 38 anos,
chora também uma perda pessoal. Era cunhado do radialista Edson
Ebeliny, o Picolé, uma das 71 vítimas do acidente.
— A gente
recebeu uma notícia muito triste nesta madrugada, a perda de uma grande
paixão de Chapecó, que é o nosso time. A gente acabou vindo para cá,
prestar o luto — diz.
Com a voz embargada, Cristiano Marcos
Pinheiro, 31 anos, também se emociona ao lembrar que frequenta o local
desde novo. Envolto com a bandeira da Chape e vestindo a camisa verde e
branca, ele lembra que ia ao local acompanhado pelo pai, que nas
primeiras vezes o ajudava a subir os degraus da arquibancada.
— A
gente não tem palavras para explicar. Não consegue aceitar. Não sabe o
motivo. Se tem alguma coisa maior que envolve a gente. Não consegue
entender por que esse tipo de coisa acontece com pessoas tão simples e
trabalhadoras, que são as pessoas da nossa cidade — lamenta.
A
jovem Luiza Winckler, 17 anos, lembra que demorou a acreditar que a
notícia da queda do avião era verdadeira. Incrédula, ela conta que só
depois de ler os depoimentos dos fãs da Chapecoense é que aceitou o
fato.
— Estava com esperança de que fosse achar todos vivos e trazer eles em segurança — comenta.
Emocionado, Claudinei da Silva, 31 anos, chama os jogadores de irmãos. Para ele, o time representava não apenas Chapecó, mas o Oeste de Santa Catarina perante o Brasil e
o mundo. O torcedor, que cobria os ombros com a bandeira do time,
lembra que o grupo vinha de uma campanha "maravilhosa, que só dava
orgulho para nós".
Já as amigas Julia Voicolesko, Gabriela Verdy e
Eduarda Zanella, de 16 anos, sorriam ao responder sobre o futuro da
Chape depois do acidente. Para elas, o clube "é uma paixão, uma
família", e independente de quanto tempo demorar, continuarão torcendo e
apoiando o time que representa "a capacidade de evoluir tanto em tão
pouco tempo".
Em meio a um vai e vem de milhares de moradores e torcedores, Cristiano, Ricardo, Luiz, Claudinei, Julia, Gabriela e Eduarda passaram o dia no campo e nas arquibancadas do estádio reunidos em solidariedade aos que estavam no avião que transportava a equipe da Chapecoense rumo à Colômbia, onde deveria acontecer o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.
Em meio a comoção e consternação pela tragédia, Ricardo da Silva, 38 anos, chora também uma perda pessoal. Era cunhado do radialista Edson Ebeliny, o Picolé, uma das 71 vítimas do acidente.
— A gente recebeu uma notícia muito triste nesta madrugada, a perda de uma grande paixão de Chapecó, que é o nosso time. A gente acabou vindo para cá, prestar o luto — diz.
Com a voz embargada, Cristiano Marcos Pinheiro, 31 anos, também se emociona ao lembrar que frequenta o local desde novo. Envolto com a bandeira da Chape e vestindo a camisa verde e branca, ele lembra que ia ao local acompanhado pelo pai, que nas primeiras vezes o ajudava a subir os degraus da arquibancada.
— A gente não tem palavras para explicar. Não consegue aceitar. Não sabe o motivo. Se tem alguma coisa maior que envolve a gente. Não consegue entender por que esse tipo de coisa acontece com pessoas tão simples e trabalhadoras, que são as pessoas da nossa cidade — lamenta.
A jovem Luiza Winckler, 17 anos, lembra que demorou a acreditar que a notícia da queda do avião era verdadeira. Incrédula, ela conta que só depois de ler os depoimentos dos fãs da Chapecoense é que aceitou o fato.
— Estava com esperança de que fosse achar todos vivos e trazer eles em segurança — comenta.
Emocionado, Claudinei da Silva, 31 anos, chama os jogadores de irmãos. Para ele, o time representava não apenas Chapecó, mas o Oeste de Santa Catarina perante o Brasil e o mundo. O torcedor, que cobria os ombros com a bandeira do time, lembra que o grupo vinha de uma campanha "maravilhosa, que só dava orgulho para nós".
Já as amigas Julia Voicolesko, Gabriela Verdy e Eduarda Zanella, de 16 anos, sorriam ao responder sobre o futuro da Chape depois do acidente. Para elas, o clube "é uma paixão, uma família", e independente de quanto tempo demorar, continuarão torcendo e apoiando o time que representa "a capacidade de evoluir tanto em tão pouco tempo".